[話しましょう。。。] Vamos falar sobre... Dragon Ball?
Esta
ainda não é a resenha prometida, mas é uma prévia para ela. Atualmente, Dragon
Ball está sendo publicado no Brasil, pela editora Panini Comic, mas como se
sabe não é a primeira vez que o mangá é publicado no país. Então, vamos
relembrar um pouco a história de Dragon Ball?
Um pouco sobre Dragon Ball
Dragon Ball (ドラゴンボール, lê-se Doragon Bōru) é o nome de uma
franquia – com mangá, animes, filmes, jogos de videogame e de cartas, figures
etc. – originada a partir do mangá homônimo criado por Akira Toriyama (Toriyama Akira ~鳥山 明) em 1984. Neste texto, vou me ater apenas ao produto cultural
principal que deu origem aos demais: o mangá.
Classificado
como uma história de aventura, ação (artes marciais), fantasia, e uma boa dose
de comédia (e evoluindo depois para drama também) o mangá, que teve ao todo 519 capítulos distribuídos em 42 volumes
(nesta conta não entra Dragon Ball Super), foi publicado primeiramente na
revista semanal de mangás da Shueisha, a Weekly
Shōnen Jump – revista cuja temática de seu conteúdo é voltada para o
público masculino jovem, isto é, para o público-alvo denominado “shōnen” – de
1984 a 1995.
Para
criar Dragon Ball, Toriyama se inspirou em um clássico romance mitológico chinês:
“Jornada ao Oeste” (西遊記) do escritor Wu Chengen, portanto, o mangá contém
referências claras a elementos da mitologia chinesa. Nesse romance, é contada
uma lenda chinesa de Sun Wukong – que na versão japonesa é Son Gokū, mesmo nome
da personagem central do mangá de Toriyama –, o Rei Macaco, detentor de poderes
incríveis, sendo extremamente forte e veloz.
Contudo, a referência a elementos da cultura chinesa não para por aí. Inclusive, já no
primeiro capítulo, nota-se que o nome dado às esferas do Dragão é em chinês. E
claro, o próprio nome do Dragão, Shenlong, é de origem chinesa também.
Histórico de publicação do mangá no Brasil
A
primeira editora a se aventurar na publicação do mangá Dragon Ball no Brasil
foi a Conrad entre dezembro de 2000 e outubro de 2003, apesar de anteriormente,
na década de 90, a editora Abril ter sido a primeira editora brasileira a
publicar material quadrinizado – foram quatro mini séries mensais no estilo movie books) relacionado ao universo de
Dragon Ball.
A
publicação da Conrad, o mangá – publicado quinzenalmente e totalizando 83
volumes em formato meio-tanko, que corresponde, aproximadamente, à metade de um
volume normal (tankōbon) japonês –, foi dividido em dois títulos, seguindo os
nomes das duas séries principais: os primeiros 32 volumes sendo Dragon Ball e
outros 51, Dragon Ball Z, com algumas cenas censuradas.
Posteriormente,
em 2005, a Conrad começou a publicar a edição definitiva baseada na Kanzenban
japonesa que contém 34 volumes, mas interrompeu a publicação, em 2009, no
volume de número 16. O diferencial dessa edição é, sobretudo, a qualidade do
material e a existência de páginas internas coloridas, além da inclusão de
artes inéditas.
Para
decepção de muitos colecionadores, em 2011, a Conrad anunciou que não voltaria
a publicar os volumes restantes da edição definitiva, por divergências com
Shueisha. A Panini, então, anuncia em dezembro do mesmo ano a aquisição do
título com a sua publicação para o ano seguinte.
Infelizmente
para alguns que queriam a continuação da edição definitiva da Conrad, e
felizmente para quem queria colecionar desde o começo (eu aqui!), a Panini
Comics/Planet Manga lançou o mangá com uma periodicidade mensal, em formato
13,7 x 20cm e com 194 páginas por edição, o equivalente ao tankōbon japonês.
Minha coleção de mangás Dragon Ball
Quando
o mangá foi anunciado pela Panini em 2012, eu tive um daqueles meus momentos de
euforia: “quero!”, “necessito!”, “preciso!”. Apesar de já ter, na época, planos
de adquirir a Kanzenban japonesa (para dar de presente ao meu marido), eu
queria ter a coleção do mangá em português para poder ler, pois de Dragon Ball
eu só tinha visto o anime mesmo. Eu ainda tive um período de quase desistência
da coleção e até disponibilizei os primeiros seis volumes à venda (ainda
lacrados), mas não apareceu nenhum comprador. Ainda bem, pois eu teria me
arrependido de ter vendido esses mangás.
Não
é uma coleção grandiooooosa. Eu diria até que chega a ser decepcionante quando
você olha para a edição de luxo japonesa e volta a olhar para a da Panini, meu
deus... Sério, o papel podia ser melhor, mesmo com um preço um pouquinho mais
elevado. Dragon Ball merecia! Apesar disso, as capas dessa edição estão
incríveis! E as lombadas, embora apresentem falhas e/ou alinhamento irregular,
estão bem bonitinhas. Separadas, hein! Porque juntas é visualmente horrível! A intenção era que ficasse assim (clique aqui para ver modelo da lombada de uma das edições tankōbon japonesas). O tema como se pode ver (conf. foto abaixo) não fica alinhado. Agora, reparem na perfeição da lombada da coleção kanzenban (japonesa) na última foto. É realmente espetacular!
Apesar
de ter começado a coleção no início da publicação, eu só comecei a ler o mangá
agora e, inclusive, ainda tenho vários volumes lacrados ~ XD. Estou conseguindo
manter minha rotina de leituras, então, acho que talvez eu avance bastante nos
volumes de Dragon Ball neste ano.
Na
próxima postagem, trago a primeira parte da resenha com minha análise sobre os aspectos gráficos do
mangá. Não percam!
~Nana~


Comentários
Postar um comentário
コメントをありがとう! Obrigada pelo comentário!